Havana, 12 de fevereiro (RHC).- A ALBA – Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América expressou seu apoio ao Mecanismo de Montevidéu encaminhado a abrir um diálogo entre o governo e a oposição na Venezuela. Os países que integram o bloco de integração regional saudaram a iniciativa aprovada pelo México, Bolívia, Uruguai e a CARICOM – Comunidade do Caribe para tentar resolver a situação nessa nação.
A ALBA ressaltou que a proposta está baseada nos princípios de não intervenção nos assuntos internos, a solução pacífica dos litígios, o respeito aos direitos humanos e a autodeterminação dos povos. Rechaçou os intentos de impor condições que significam violar a Constituição venezuelana e reiterou o compromisso com a Carta da ONU em torno de não apelar ao uso da força contra a independência de um Estado.
No Panamá, intelectuais e ativistas sociais exigiram a saída desse país do Grupo de Lima por considerar que ao se envolver em planos de intervenção na Venezuela o governo age contra os interesses nacionais. O abaixo-assinado aponta que cabe ao Parlamento panamenho decidir se o povo quer participar ou não de conflitos armados internacionais.
Em Caracas, a Controladoria Geral da Venezuela mandou fazer uma auditoria do patrimônio do deputado opositor Juan Guaidó, autoproclamado Presidente Encarregado pela Assembleia Nacional, que se mantém suspensa por desacato. A entidade considera que Guaidó forneceu informações falsas em sua declaração de bens e recebeu dinheiro de entidades locais e internacionais sem justificativa.
Nesse contexto, o presidente Nicolás Maduro apontou que é preciso diversificar a economia para gerar novas fontes de ingresso e levar a nação a ser uma potência exportadora. Ao apresentar a estratégia Marca País, Maduro garantiu que foram criadas todas as condições legais, logísticas, educativas e culturais para desenvolver setores como o turismo.