Havana, 29 de maio (RHC).- O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, acusou os EUA de serem os responsáveis dos problemas existentes no abastecimento de remédios e medicinas à população, ocasionados principalmente pela retenção de centenas de milhões de dólares em bancos internacionais.
No Twitter, Arreaza tachou de mentira imensa as justificativas arvoradas pelos EUA em torno de que as sanções contra a Venezuela não tornam impossível a compra de bens de primeira necessidade. Lembrou que o sistema financeiro, controlado e ameaçado por Washington, bloqueia contas e impede fazer transações bancárias nos países engajados nas campanhas encaminhadas a derrubar o governo venezuelano.
Por sua vez, o presidente Nicolás Maduro denunciou que os EUA tentam frear, sabotar e bloquear as importações de alimentos para asfixiar o povo, e reiterou que é preciso fortalecer os mecanismos de distribuição de produtos e de controle de preços.
O embaixador da Venezuela perante os organismos da ONU em Genebra, Jorge Valero, disse que Washington pretende forçar uma mudança de regime no país através de ameaças de guerra e punições. Ao assumir a presidência da Conferência de Desarmamento das Nações Unidas, rechaçou as manobras dos representantes norte-americanos e dos membros do chamado Grupo de Lima que buscam usar esse espaço para promover ditames golpistas e de intervenção.
Ontem, o ministro venezuelano de Habitação, Ildemaro Villaroel, indicou que a ONU reconheceu esse país como líder em garantir à população um teto onde morar. Recordou que a Grande Missão Vivenda Venezuela, surgida em 2011, já entregou mais de dois milhões e seiscentas mil casas a famílias carentes, cumprindo um dos objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, traçada pelas Nações Unidas.