Havana, 9 de julho (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o diálogo é a via segura para garantir a paz e a construção da nação, e revelou que o governo vai apresentar seis propostas nos contatos com a oposição em Barbados, sob os auspícios da Noruega.
Falando desde o Palácio de Miraflores, em Caracas, Maduro reiterou o interesse do governo de encontrar uma saída pacífica nas conversações com a delegação opositora, cuja nova rodada começou ontem.
A vice-presidente Delcy Rodríguez recebeu o emissário especial da União Europeia, Enrique Iglesias, com quem examinou o processo de diálogo com a oposição. No Twitter, disse que Iglesias – integrante do Grupo Internacional de Contato – reiterou seu compromisso com a via de negociações entre os principais segmentos da política venezuelana.
Por sua vez, o PSUV – Partido Socialista Unido da Venezuela, convocou para sexta-feira a uma mobilização em rechaço ao informe apresentado pela Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que acaba de visitar o país.
O primeiro vice-presidente da organização política, de governo, Diosdado Cabello, chamou a tomar as ruas para rechaçar o conteúdo do relatório. Disse que o texto contém argumentos que não existem ou não foram provados com a intenção de mostrar a Venezuela como um país onde se violam os direitos dos cidadãos.
Em Paris, ativistas do Comitê França Cuba, do Outro Correio e do Comitê Lula Livre chamaram a enfrentar as capanhas na mídia alinhadas à política de ingerência dos EUA na América Latina, especialmente sua agressividade contra Cuba, Venezuela e Nicarágua. Eles se reuniram na Casa da América Latina, na capital francesa.