Havana, 17 de julho (RHC).- No Brasil, Carlos Armando Paschoal, ex-superintendente da construtora Odebrecht, afirmou que foi obrigado pelos promotores da operação Lava-Jato a inventar uma história para incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Meios de imprensa divulgaram que ao testemunhar noutro caso, Paschoal admitiu que foi coagido para construir uma versão que facilitasse condenar Lula por corrupção. Sobre o assunto, Cristiano Zenin, advogado do ex-mandatário, disse que essa informação confirma a existência de uma estratégia político-judicial para prender o fundador do PT – Partido dos Trabalhadores.
Por sua vez, o PT acusou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Antonio Dias Toffoli, de proteger a família do chefe de Estado, Jair Bolsonaro. No Twitter, o líder da bancada do partido na Câmara de Deputados, Paulo Pimenta, rejeitou a decisão de suspender temporariamente as investigações contra Flávio, senador e filho do Presidente, num caso de corrupção e relações com o crime organizado no Rio de Janeiro.