Havana, 17 de julho (RHC).- Os EUA anunciaram que desviarão para a oposição venezuelana uma parte dos fundos de ajuda humanitária para a América Central.

A Agência para o Desenvolvimento Internacional informou que mais de 40 milhões de dólares desse montante serão entregues aos opositores para cobrir salários, passagens aéreas e propaganda contra o governo do presidente Nicolás Maduro. O destino original do dinheiro era a Guatemala, Honduras e El Salvador.

Em Caracas, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, rechaçou declarações do seu homólogo colombiano, Carlos Holmes, de visita nos EUA. Holmes voltou a dizer que as autoridades da Venezuela têm relações com a guerrilha do ELN – Exército de Libertação Nacional.

Arreaza sublinhou que essas afirmações buscam desviar a atenção sobre os crescentes problemas internos na Colômbia. “A estratégia de tratar de distrair a opinião pública da crise no processo de paz, a crescente indústria das drogas e a violência desencadeada na Colômbia usando como comodim a Venezuela já não funciona”, declarou o Chanceler.

Por sua vez, o titular da companhia estatal PDVSA – Petróleos da Venezuela, Manuel Quevedo, indicou que graças a um convênio com a China a produção aumentará até 165 mil barris diários. Quevedo, também ministro do Petróleo, percorreu o Complexo Industrial José Antonio Anzoátegui, junto com a vice-presidente Delcy Rodríguez.