Havana, 13 de novembro (RHC).- Juan Carlos Juarachi, secretário-geral da COB – Central Operária Boliviana, denunciou a violência nas ruas do país com ameaças às pessoas, danos a suas famílias, agressões físicas, torturas e perseguição, que constituem violações dos direitos humanos.
Por sua vez, Andrónico Rodríguez, vice-presidente das seis federações de plantadores de coca do trópico de Cochabamba, rechaçou a autoproclamação da senadora opositora Jenaine Áñez como Presidente, e anunciou que a partir de amanhã farão mobilizações em várias localidades em favor do retorno de Evo Morales ao cargo.
Na Rússia, o vice-chanceler Serguei Riakov advertiu sobre os intentos de outros países de aproveitar a situação interna na Bolívia depois de Evo ter se visto obrigado a renunciar à Presidência após um golpe de Estado. Riakov declarou aos jornalistas que o governo russo espera que o conflito atual não leve a uma reformulação política total, e que atores externos não tirem proveito de fatores geopolíticos, como acontecia antes.
Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro exigiu dos golpistas bolivianos respeito aos povos originários e à bandeira wiphala, alvo de ações xenófobas após a ruptura da ordem constitucional na Bolívia.
O Parlamento Latino-americano e Caribenho rechaçou as ações violentas nesse país e chamou as partes envolvidas a buscarem uma solução política e pacífica à crise que lacera a estabilidade social.