Havana, 13 de fevereiro (RHC).- O ministro da Justiça do Chile, Hernán Larraín, foi questionado como responsável pela lentidão nas investigações sobre violações dos direitos humanos na chamada Colônia Dignidade durante a ditadura do general Augusto Pinochet.
Reportagem do canal de televisão alemão DW indica que o processo está parado e recorda que o ministro foi partidário do grupo que controlava a instalação. Aponta que na década de 1990 Larraín assinou uma carta na qual expressava sua admiração pelos que dirigiam a Colônia Dignidade, fundada em 1961 pelo ex-militar nazista Paul Schiffer.
A instalação se tornou centro de detenção e torturas após o golpe de Estado de setembro de 1973 no Chile.