Havana, 21 de março (RHC).- O número de contagiados com a Covid-19 na América Latina continua crescendo. Já são mais de 3.500 casos positivos na região, onde o coronavírus está presente em todos os países em maior ou menor grau.
Na Argentina, o presidente Alberto Fernández agradeceu os cidadãos por terem compreendido a mensagem de permanecer dentro de casa para tratar de reduzir a transmissão da enfermidade. Lá são 28 casos, com três óbitos. No Equador o número de doentes subiu para 367, deles cinco faleceram. Na Colômbia há 158 casos confirmados, no Panamá 137, no México 64 e no Peru 34.
A Venezuela tem 42 doentes. Nesse país, o governo decretou quarentena social nos 23 estados e no distrito capital, além de terem sido suspensos todos os voos procedentes da Europa, Colômbia, Panamá e República Dominicana.
Nesse contexto, o Centro Estratégico Latino-americano de Geopolítica, com sede em Buenos Aires, sugeriu que o FMI – Fundo Monetário Internacional e outras instituições financeiras deveriam perdoar a dívida dos países da região para aliviar o impacto econômico da pandemia. Indicou que no contexto atual, as relações internacionais assumiram dinâmicas mais humanas e cooperativas, porque o coronavírus atinge quase todos os países.
A China, pelo terceiro dia consecutivo, não registrou casos de transmissão local, embora continuem sendo diagnosticados os considerados “importados”, dos quais houve 41 ontem. São pessoas que estão retornando ao país asiático procedentes do exterior.
A OMS – Organização Mundial da Saúde anunciou ontem que mais de 210 mil pessoas foram contagiadas no mundo, com mais de 9.000 óbitos, e advertiu aos jovens que o coronavírus pode ser perigoso também nessa faixa etária. “Vocês não são invencíveis. Este vírus pode levá-los ao hospital ou inclusive matá-los”, declarou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebrayesus, em coletiva de imprensa.