Havana, 1o de maio (RHC).- A classe operário latino-americana se mobilizou neste Primeiro de Maio para comemorar as conquistas em países como Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai e Cuba, em contraste com outros onde se exigem aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
Em Montevidéu, capital do Uruguai, os trabalhadores convocaram uma mobilização sob o lema Mais conquistas para continuar avançando. Já em Caracas, os venezuelanos organizaram marchas em apoio à convocação do presidente Nicolás Maduro de elevar a produção.
Na festa do proletariado mundo, o presidente Evo Morales emitiu hoje um decreto sobre o aumento salarial e participou da parada organizada pela Central Operária Boliviana. Na capital do México, 60 mil trabalhadores defenderam suas reivindicações sindicais e sociais.
No Equador, o presidente Rafael Corrêa divulga a partir da 4a Convenção Nacional de Aliança País um manifesto de apoio à classe trabalhadora. E na Colômbia, diferentes organizações e federações oferecem seu apoio aos camponeses, em greve.
A luta por empregos e moradias dignas, e a demanda por educação e saúde pública gratuitas foram as principais reivindicações da jornada no Paraguai e noutros países da América Latina.