Havana, 11 de maio (RHC).- As forças de segurança da Venezuela capturaram mais 14 mercenários que participaram da frustrada incursão militar pela via marítima ao território dessa nação em três de maio passado.
O propósito do grupo era dar um golpe de Estado e assassinar o presidente Nicolás Maduro. Entre eles um sobrinho do ex-general Cliver Alcalá. Até agora foram detidos 31 mercenários, dois deles cidadãos dos EUA.
Por sua vez, o mandatário venezuelano anunciou que devolverá a Colômbia as três lanchas da Marinha desse país apreendidas no litoral após a frustrada operação militar. “Corresponde ao presidente da Colômbia solicitar-me o retorno desse equipamento militar”, indicou Maduro ao falar na televisão no domingo. As três embarcações, com insígnias da Marinha colombiana, foram encontradas na costa do departamento de Bolívar. Estavam equipadas com metralhadoras calibre 50 e 60, e farta munição.
Nesse contexto, o Grupo de Puebla emitiu comunicado em rechaço à tentativa de invasão de grupos militares irregulares para perpetrar um golpe de Estado na Venezuela. “O episódio lembra, de maneira lamentável, o intento também fracassado de invasão a Cuba na Baía dos Porcos em 1961”, indica o texto. Ressalta que o objetivo era praticar atos terroristas, sequestrar o presidente Nicolás Maduro, assassinar líderes do governo venezuelano, aumentar a violência no país, gerar o caos e criar confusão entre a população, facilitando uma nova intentona golpista.