Havana, 2 de junho (RHC).- O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, rejeitou as medidas coercitivas dos EUA com o objetivo de asfixiar a economia dessa nação, e mencionou a perseguição contra funcionários.
Referiu-se à recompensa de cinco milhões de dólares oferecida ontem pelo governo norte-americano pela captura do superintendente de criptomoedas da Venezuela, Joselit Ramírez, a quem relacionam com Tarek El Aissami, ministro do Petróleo e vice-presidente para a área econômica.
Na lista de recompensas pela captura está inclusive o presidente Nicolás Maduro, a quem Washington acusa de ajudar a dirigir e liderar uma organização criminosa conhecida como Cartel de los Soles. Também, o titular da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Maikel Moreno, entre outros.
Em Caracas, Maduro anunciou que visitará o Irã logo que a situação sanitária pela pandemia nos dois países o permitir. Numa reunião com autoridades venezuelanas, transmitida pela televisão estatal VTV, o mandatário agradeceu o envio de petroleiros iranianos para ajudar a aliviar a carência de combustível gerada pelas sanções de Washington.