Defensoria do Povo da Bolívia criticou polícia e forças armadas por não ajudarem a apurar massacres de 2019

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-11-17 14:19:05

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Havana, 16 de novembro (RHC).- A defensoria do Povo da Bolívia criticou a polícia e as forças armadas por não colaborarem para esclarecer os massacres de Sacaba e Senkata, ocorridos em 2019 em meio à crise gerada por acusações de fraude na reeleição do então presidente Evo Morales, obrigado a renunciar pelo golpe de Estado que instaurou no país um regime de facto.

No ato pelo primeiro aniversário da chacina, a titular da Defensoria, Nadia Cruz, denunciou que alguns segmentos militares dificultam a apuração ao negar-se a entregar a informação requerida, e exigiu do Ministério Público e dos órgãos judiciais acelerarem o processo para estabelecer responsabilidades e ditar sanções. Esses assassinatos não devem ficar impunes, apontou.

Após a saída de Morales, os efetivos da polícia e do exército boliviano reprimiram violentamente as manifestações que exigiam seu retorno ao poder.

Nesse contexto, a presidente imposta, Jeanine Áñez, assinou decreto que isentava de toda responsabilidade penal os agentes de segurança que reprimiram essas ações com saldo de pelo menos 18 mortos.



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