Havana, 5 de maio (RHC).- O número de pessoas que passam fome no mundo chegou a 155 milhões em 2020, um aumento de quase 20 milhões em relação com o ano anterior.
A rede Mundial contra Crises Alimentares apontou como causas principais os conflitos, que levam à destruição de meios de subsistência, deslocamento forçado de habitantes e prejuízos econômicos, a pandemia da Covid-19 e os fenômenos meteorológicos extremos.
A situação é mais grave na África, onde vive 63% do total de famintos. No topo da lista estão a República Democrática do Congo, Síria, Nigéria, Sudão, Afeganistão e Burkina Faso, além de Honduras, Burundi, Camarões e Moçambique.
Sobre o tema, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou que os conflitos obrigam as pessoas a deixarem suas terras, lares e empregos, alteram a agricultura e o comércio, e limitam o acesso a recursos vitais como água e eletricidade.