Havana, 25 de junho (RHC).- Especialistas que participaram de uma oficina online advertiram sobre os riscos do envelhecimento acelerado da população na América Latina, considerado um avanço quanto à expectativa de vida ao nascer, porém um desafio para a sociedade.

Cuba, Chile e Uruguai mostram indicadores comparáveis aos de países desenvolvidos, indicou Virginia Ranero, do Centro de Pesquisas sobre Longevidade, Envelhecimento e Saúde, com sede em Havana.

A pesquisadora cubana apontou que 15% dos habitantes da região têm 80 anos ou mais, e o número de menores de idade diminui por causa da queda da natalidade.

Nesta Ilha, por exemplo, há 136 idosos para cada 100 crianças e jovens. Por sua vez, Adialys Guevara, do mesmo centro de estudos especializados na chamada Terceira Idade, advertiu que a partir de 2030 o país não vai ultrapassar os 11 milhões de habitantes alcançados até agora.