Havana, 24 de janeiro (RHC).- Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, foi autorizado pela justiça britânica a recorrer à Corte Suprema para tentar barrar sua extradição aos EUA, onde seria julgado pela divulgação de documentos considerados confidenciais, entre eles os que mostravam evidências de crimes de guerra cometidos pelas tropas estadunidenses no Iraque e Afeganistão.
Enquanto durar a nova etapa do processo, Assange continuará preso no Reino Unido. Estima-se que o jornalista poderia ser condenado a 175 anos de cadeia, a partir das 17 acusações relacionadas com supostas violações da lei de espionagem. Em 2019, o governo do Equador lhe retirou o asilo outorgado na embaixada em Londres, onde permaneceu sete anos, e permitiu aos agentes britânicos entrarem no recinto para detê-lo.