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Pequim, 11 julho (RHC).- O ministério das Relações Exteriores da China exortou nesta segunda-feira Estados Unidos a revogar as sanções impostas contra 28 funcionários de Cuba. Tal ação – disse – é um exemplo típico de diplomacia coercitiva.

Wang Wenbin, porta-voz da chancelaria, disse aos jornalistas que essas medidas são infundadas, ao mesmo tempo, confirmou o apoio de Pequim aos esforços do governo e povo cubanos para manter a estabilidade social.

Igualmente, recordou o apoio majoritário na Assembleia Geral da ONU durante 29 anos consecutivos às resoluções que Cuba apresenta para a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA contra a Ilha imposto há mais de 60 anos.

“Exortamos EUA a escutar o clamor de justiça da comunidade internacional e cumprir os princípios e os propósitos da Carta da ONU para a cessação total das sanções contra Cuba’, afirmou o porta-voz da chancelaria chinesa.

Os Estados Unidos tinham anunciado no sábado passado restrições de visto a 28 funcionários cubanos no marco de sua política de sanções contra a Ilha, somada ao endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro.

Em janeiro e junho deste ano, e em novembro de 2021, o Departamento de Estado tinha adotado medidas semelhantes contra funcionários do ministério do Interior de Cuba e das Forças Armadas Revolucionárias. Contra eles também se impuseram restrições de visto por causa dos acontecimentos de 11 de julho de 2021.

Naquele dia, ocorreram desordens em vários lugares de Cuba que atentaram contra a ordem constitucional e a estabilidade do Estado. Houve delitos de desordem pública, instigação a delinquir e atos de extrema violência contra bens, pessoas e autoridades.

Sobre as restrições impostas aos funcionários cubanos, Cuba considera que fazem parte da escalada agressiva incentivada pela Casa Branca.  (Fonte: Prensa Latina).