Havana, 7 de agosto (RHC).- O cessar-fogo na Faixa de Gaza entrou nesta quinta-feira no seu último dia em meio a divergências entre Israel e o movimento de resistência islâmica Hamas sobre as condições para acertar uma trégua mais prolongada.
Ontem, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanjahu, tentou justificar a magnitude dos meios militares utilizados contra a população civil em Gaza e a grande perda de vidas humanas e prejuízos materiais ocasionados. Por sua vez, o ministro das Comunicações, Gilad Erdan, anunciou que o exército está preparado para retomar as operações com maior força, sem descartar a reocupação do território.
A ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, iniciada em oito de julho, deixou cerca de 1.800 mortos, deles mais de 400 crianças.
Em Havana, o embaixador da Palestina, Akran Samjan, agradeceu o apoio de Cuba à causa do seu povo e o rechaço ao massacre da população civil pelas tropas de Israel. “Esta é a solidariedade que sentimos agora, uma solidariedade muito forte, e a base dessa solidariedade é a base da sociedade cubana”, indicou o diplomata.