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Assunção, 24 novembro (RHC).- No Paraguai, como noutros países, a violência contra a mulher é um rosto feio de diversas feições, desde abusos no lar e a gravidez forçada, até discriminação no emprego e falta de proteção legal.
Tira-se esta conclusão das informações compiladas por entidades nacionais envolvidas neste tema e de uma recente pesquisa feita por uma equipe de delegações diplomáticas europeias no Paraguai.
Sobre esse problema social, Diana Garcia, chefe adjunta de cooperação da União Europeia, afirmou que as paraguaias têm menos trabalho remunerado e de menor qualidade.
A propósito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, a funcionária mencionou o trabalho doméstico como um dos principais fatores que impedem que as mulheres possam entrar no mercado de trabalho.
Dados do Observatório de Violência do Ministério da Mulher, citados por Diana Garcia, relatam três feminicídios ao mês no Paraguai.
A funcionária mencionou o Plano de Ação de Gênero, uma iniciativa liderada pela chamada Equipe Europa, da qual fazem parte as missões diplomáticas da Alemanha, Espanha, França, Itália e a União Europeia.
Sobre o tema, o embaixador da UE em Assunção, Javier Garcia, explicou que responde ao compromisso de acompanhar o Paraguai “no caminho de superar as brechas e restrições de direitos baseadas no gênero, que prejudicam as mulheres e as pessoas segundo sua orientação sexual”. (Fonte: PL)
