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Santiago do Chile, 06 maio (RHC).- Os chilenos se preparam para eleger no domingo o Conselho Constitucional incumbido da redação final do projeto de uma nova Constituição que substitua a imposta pela ditadura (1973-1990).
Mais de 15 milhões de eleitores estão convocados para escolher os 50 membros desse órgão.
As eleições envolvem a coalizão de esquerda Unidade para Chile, composta pela Convergência Social, os partidos Comunista, Socialista e Liberal, Revolução Democrática, Comuns, Federação Regionalista Verde Social e Ação Humanista.
O centro é representado pela aliança Tudo por Chile, composta pela Democracia Cristã e os partidos Radical e Pela Democracia.
A direita, organizada como Chile Seguro, reúne os partidos Renovação Nacional, União Democrática Independente e Evopoli.
Além disso, está o Partido da Gente, conservador, que registrou sua lista como Pacto pela Gente, e o Partido Republicano, um grupo de extrema direita.
Pesquisa de opinião da firma Pulso Ciudadano revela que 76% dos cadastrados querem votar, porém apenas 26,3% em cada 100 entrevistados disseram estar interessados ou muito interessados no processo constituinte.
No Chile, votar é obrigatório.
O Conselho Constitucional será instalado em 7 de junho e terá de redigir e aprovar a proposta de Constituição que será levada a referendo em 17 de dezembro e, se for aprovada, substituirá a Carta Magna vigente desde 1980. (Fonte: PL)