Presidentes de China y Rusia
Pequim, 24 maio (RHC).- China e Rússia deram mais um passo no fortalecimento de seus laços bilaterais, com a assinatura de novos acordos que buscam ampliar a cooperação em diferentes campos.
As partes fecharam acordos para aumentar o investimento nos serviços comerciais, outro acordo refere-se à exportação de produtos agrícolas e um terceiro contempla uma maior colaboração no esporte.
Esses textos foram assinados no encerramento das negociações entre o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e seu homólogo russo, Mikhail Mishustin, e ambos destacaram sua importância para tornar as relações bilaterais mais resilientes diante das pressões ocidentais.
Li elogiou os resultados da cooperação econômico-comercial entre a China e a Rússia, após reiterar a disposição de seu país de unir forças para liberar todo o potencial existente nos negócios e, assim, garantir mais benefícios para os dois povos.
Mishustin, por sua vez, destacou que os laços Beijing-Moscou estão em seu mais alto nível, com seu país na posição de principal fornecedor de combustível para o gigante asiático.
Da mesma forma, referiu-se à importância do contato pessoa a pessoa e seu impacto na compreensão mútua.
“Os povos da Rússia e da China compartilham sua história, rica cultura e tradições. Apoiamos o desenvolvimento contínuo de nossa cultura, intercâmbio e comunicação”, disse ele.
Mishustin manteve conversas formais com Li no segundo e último dia de sua visita à China.
Também nesta quarta-feira foi recebido pelo Presidente Xi Jinping.
As autoridades locais esperam que a permanência de Mishustin aqui contribua para fortalecer ainda mais os intercâmbios econômico-comerciais, políticos e interpessoais.
Ontem, o primeiro-ministro russo iniciou a sua visita com um fórum empresarial em Xangai, onde vaticinou o crescimento exponencial do comércio com a China durante 2023.
Ressaltou que importantes transformações o acompanharão e, principalmente, menor dependência do dólar.
Expressou confiança em que ambos os países aumentarão o volume comercial para chegar a 200 bilhões de dólares, expandirão os pagamentos em moedas nacionais e, assim, deixarão de lado tanto o dólar quanto outras moedas ocidentais. (Fonte: PL)