Lima, 19 julho (RHC) Sob um cerco midiático e um grande dispositivo policial, a mobilização de massas em Lima, Peru, decorre em clima de extrema tensão, por causa da advertência de que os protestos poderiam ser reprimidos pelas autoridades da capital.
Os dirigentes dos diferentes sindicatos e organizações sociais do país garantiram que as manifestações serão pacíficas. Para o efeito, tomaram medidas internas para detetar e expulsar qualquer pessoa que possa cometer atos violentos.
As organizações exigem a demissão da Presidente Dina Boluarte, o fechamento do Congresso e a convocação de eleições gerais e de uma Assembleia Constituinte.
Além disso, pedem também a libertação das pessoas detidas durante os protestos que tiveram lugar entre dezembro e março, incluindo o ex- presidente Pedro Castillo (2021-2022), que foi destituído pelo Congresso a 7 de dezembro.
Muitos sindicatos provinciais juntaram-se aos protestos, assim como líderes políticos como o ex-presidente Martín Vizcarra e a antiga candidata presidencial Verónika Mendoza.
Quanto à segurança, cerca de 24.000 soldados serão destacados em todo o Peru, de acordo com o Ministro do Interior Vicente Romero, que disse esperar uma manifestação de duas mil pessoas em Lima. (Fonte:Telesur)