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Bogotá, 17 de agosto (RHC) O ex-líder paramilitar Carlos Mario Jiménez, conhecido como "Macaco", revelou, na quinta-feira, planos terroristas contra figuras públicas na Colômbia.
Disse que tem sofrido perseguição sistemática em nível pessoal e familiar para pressioná-lo a não contar a verdade da qual é portador.
Durante o Encontro pela Verdade e Não Repetição, realizado no Centro de Memória, Paz e Reconciliação, ele revelou que o ex-procurador-geral da República, Néstor Humberto Martínez, e o ex-presidente da Suprema Corte, José Leonidas Bustos, executaram um plano para declarar Álvaro Leyva, Iván Cepeda e o atual presidente Gustavo Petro como alvos militares.
O ex-paramilitar disse esta manhã que vai fornecer informações detalhadas sobre o apoio incondicional do ex-juiz José Leionidas Bustos a favor de Néstor Humberto Martínez com a firme intenção de judicializar e destruir sistematicamente a imagem de Petro.
Macaco está detido em uma prisão em Itagüí (noroeste), de onde foi levadp para participar da reunião organizada pelo Ministério das Relações Exteriores.
O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Álvaro Leyva, enfatizou hoje que a não repetição dos atos de violência durante a guerra é uma política de Estado e que, para evitar a repetição, é necessário conhecer os fatos.
"O Estado colombiano tem o dever de garantir, por meios razoáveis dentro de seu alcance, a verdade, a justiça, a reparação e medidas de não repetição com relação a graves violações do direito internacional humanitário, e graves violações dos direitos humanos", disse o ministro das Relações Exteriores. (Fonte: PL)