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Havana, 13 de outubro (RHC) O exército israelense deu um ultimato de 24 horas às autoridades das Nações Unidas em Gaza para realocar os 1,1 milhão de palestinos que vivem lá para o sul, o que os especialistas acreditam ser um presságio de uma ofensiva terrestre israelense após seis dias de bombardeios aéreos incessantes que causaram mais de 1.500 mortes.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, ao considerar tal ato "impossível", pediu que o plano fosse cancelado, alertando que teria "consequências humanitárias devastadoras".
"As Nações Unidas pedem veementemente que, se confirmada, qualquer ordem desse tipo seja rescindida, evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia em uma situação calamitosa", disse.
De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, os ataques aéreos e da artilharia israelenses em Gaza deixaram, até o momento, 1.537 mortos, incluindo 500 crianças, enquanto 423 mil pessoas foram deslocadas e colocadas em dezenas de escolas devido ao bombardeio.
Médicos Sem Fronteiras dizem que não há lugar seguro naquela terra, bloqueada por todos os lados, e há mais de uma década considerada a maior prisão a céu aberto do mundo. (Fonte: HISPANTV)