Ramallah, 14 de novembro (RHC) O governo palestino criticou nesta terça-feira, pelo segundo dia consecutivo, o Conselho de Segurança da ONU por sua ineficácia em deter a agressão israelense contra a Faixa de Gaza, que já causou milhares de mortos e feridos.
O povo palestino perdeu a esperança no papel da comunidade internacional para interromper esses ataques já, denunciou o Ministério de Assuntos Estrangeiros e Expatriados em um comunicado.
Da mesma forma, condenou os países que ainda apoiam Israel em sua guerra contra o enclave costeiro sob o pretexto de se defender.
É necessário exercer "pressão real sobre o Estado ocupante para que pare sua agressão", afirmou.
O ministério condenou "a escalada do genocídio e da limpeza étnica contra nosso povo".
E criticou duramente o Conselho de Segurança em outra declaração, ontem.
O órgão da ONU deve tomar medidas "a fim de preservar sua credibilidade remanescente para realizar as tarefas que lhe foram confiadas", advertiu.
Essa situação reflete a profunda crise de moralidade, lei e consciência que aflige as instituições da comunidade internacional, especialmente em face dos assassinatos em massa sem precedentes de civis palestinos, enfatizou.