Foto: El Periódico
Havana, 23 de novembro (RHC) Os bombardeios sionistas continuaram na quinta-feira em Gaza, poucas horas antes do início de uma trégua das hostilidades no enclave palestino, e transformaram grandes áreas em um lugar inabitável, de acordo com relatos da mídia.
Testemunhas das atrocidades da ofensiva dizem que bairros inteiros foram arrasados e casas, escolas e hospitais foram destruídos.
O diário Al Mayadeen observa que a última escalada - descrita como sem precedentes - deixou dezenas de vítimas sob os escombros e incluiu todas as províncias da Faixa.
O acordo de um cessar-fogo de quatro dias em Gaza, com uma troca de prisioneiros e reféns, foi adiado no último instante e não entra em vigor até amanhã, sexta-feira, às 07h, horário local.
Israel também ordenou a evacuação completa do hospital indonésio no norte do território, onde ainda permanecem 200 pacientes, incluindo idosos e crianças.
Fontes da mídia afirmam que, no sul de Gaza, centenas de milhares de pessoas, que fugiram do norte, estão amontoadas em abrigos administrados pela ONU, com cada vez menos comida, água e produtos básicos.
Três quartos dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados pela guerra e a maioria não poderá voltar para casa, devido à enorme devastação e à presença das tropas sionistas no norte.
Na Cisjordânia, as forças israelenses fizeram novas incursões hoje. Nas primeiras horas da manhã, mataram um jovem palestino e prenderam mais de 75 pessoas em diferentes lugares.
De acordo com o governo em Gaza, o número de vítimas aumentou para mais de 14.500 pessoas, 70% delas mulheres e crianças. (Fonte: Prensa Latina)