Hospital de Gaza
Genebra, 22 de dezembro (RHC) A Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou a impossibilidade de entregar combustível aos hospitais Al Ahli Arab e Al Shifa, no norte de Gaza, devido à falta de garantias de segurança.
Em uma tentativa fracassada, a agência só conseguiu fornecer suprimentos médicos a esses centros de saúde, para cirurgia e tratamento de feridas, para ajudar as mulheres durante o parto, fluidos intravenosos e medicamentos.
O representante da OMS nos Territórios Palestinos Ocupados, Richard Peeperkorn, confirmou que apenas nove dos 36 centros de saúde de toda a Faixa de Gaza estão funcionando parcialmente, todos no sul, enquanto nenhum no norte está prestando atendimento ou serviços.
Ele disse que a OMS continuaria seus esforços para abastecer as instalações de saúde no norte de Gaza, mas alertou que "sem combustível, pessoal e outras necessidades essenciais, os medicamentos serão inúteis e todos os pacientes terão uma morte lenta e dolorosa".
Por sua vez, o coordenador das equipes médicas de emergência da OMS, Sean Casey, também destacou a crescente e já generalizada escassez de alimentos e água.
Mais de 20.000 pessoas já morreram nas hostilidades em Gaza, quase um por cento da população da Faixa. (Fonte: PL)