Foto Prensa Latina
Havana, 08 janeiro (RHC) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encabeça hoje um ato de revalidação da democracia, em Brasília, um ano após os ataques às sedes dos Três Poderes no Brasil.
Sob gritos de intervenção militar e rejeição à assunção de Lula ao poder, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022) invadiram e vandalizaram, em 8 de janeiro de 2023, os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.
No aniversário desses episódios, Lula confirmou que havia convidado governadores, parlamentares e empresários para a reunião que tinha como objetivo "lembrar ao povo" que a democracia impediu uma tentativa de golpe.
Recentemente, Lula, sem citar nomes, atribuiu os atos antidemocráticos a Bolsonaro, "responsável direto, que planejou tudo isso e que, covardemente, se escondeu e saiu do Brasil com antecedência".
Ele certificou que o ex-militar "não aceitou nossa vitória. Sabe-se que ele tentou desmoralizar, o tempo todo, a Justiça Eleitoral. É sabido que ele tentou desmoralizar todas as instituições possíveis", disse Lula. Tal invasão provocou uma resposta do STF, que determinou a prisão imediata de pelo menos 2.170 supostos participantes do assalto em Brasília.
O Ministério Público apresentou um total de 1.390 denúncias e, até o momento, pouco mais de 30 pessoas foram condenadas a até 17 anos de prisão.
Bolsonaro, que teve seus direitos políticos suspensos por oito anos (2030) por abuso de poder e uso indevido da mídia para deslegitimar o sistema eleitoral, está sendo investigado por incitar os ataques. (Fonte: Prensa Latina)