Solidariedade ao Equador
Havana, 11 de janeiro (RHC) Autoridades de diferentes países expressaram seu apoio e solidariedade ao Equador diante da violência criminosa que levou o presidente Daniel Noboa a declarar um conflito armado interno e ordenar que as Forças Armadas realizassem ações militares.
Entre a noite de segunda-feira e terça, atos de violência foram relatados em escala nacional e descritos como atos terroristas, incluindo carros-bomba, incêndios em postos de gasolina e a tomada de guardas de prisão como reféns por criminosos.
Por meio da porta-voz diplomática Maria Zakharova, a Rússia disse que "Moscou condena veementemente os métodos terroristas usados por grupos armados, incluindo a tomada de reféns".
Enquanto isso, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que o país asiático estava acompanhando de perto os acontecimentos.
"Apoiamos o governo equatoriano na manutenção da estabilidade social e esperamos que a ordem seja restabelecida em breve", disse.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "rejeitou a violência desencadeada por gangues criminosas" e expressou sua solidariedade ao povo e ao governo do Equador na luta contra o flagelo do crime organizado.
Da mesma forma, o Presidente de Cuba, Miguel Díaz Canel, condenou esses eventos "que causaram vítimas e desestabilização das instituições", e expressou sua solidariedade com o governo equatoriano e as famílias afetadas.
O Presidente do Panamá, Laurentino Cortizo, expressou sua solidariedade ao seu colega Daniel Noboa e lamentou os acontecimentos.
Enquanto isso, o presidente da Bolívia, Luis Arce, condenou os atos de violência e enfatizou que "é urgente trabalhar na regionalização da luta contra o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas".
O governo colombiano transmitiu seu apoio inequívoco às instituições democráticas e ao estado de direito no Equador e rejeitou os recentes atos de violência.
O governo chileno se manifestou no mesmo sentido, acrescentando que "espera que essa situação seja resolvida dentro da estrutura do Estado de Direito e da atual estrutura institucional do Equador".
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil também expressou "sua solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques".
O governo da Argentina também manifeastou seu apoio ao Equador na crise de segurança pela qual o país está passando devido a uma onda de ataques de gangues de drogas.
Gostaríamos de expressar nossa solidariedade ao governo e aos cidadãos da República do Equador em vista dos atos de violência que são de conhecimento público e que ocorreram ontem (9 de janeiro)", disse o porta-voz da presidência, Manuel Adorni.
O presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador condenou "o vandalismo e a violência" no Equador.
"Expressamos nossa solidariedade com o povo do Equador e seu governo. Condenamos essas atitudes de vandalismo, a violência, o desejo de se impor com o uso da força.
A mídia internacional noticiou amplamente esses eventos, destacando o nível crescente de violência e a resposta do governo equatoriano. (Extraído da TeleSur)