Protestos na Argentina
Buenos Aires, 17 janeiro (RHC) Membros de organizações sociais argentinas realizarão ações de rua na quarta-feira em várias cidades do país em rejeição às medidas e decretos do presidente Javier Milei.
As ações de rua fazem parte de um dia de manifestações contra o plano de ajuste, o protocolo antiprotesto, o decreto de necessidade e urgência (DNU) e um pacote de leis enviado pelo presidente ao Congresso.
Entre os grupos representados estão a FTV, a Associação de Trabalhadores do Estado, a Corrente Classista e Combativa, o Movimento Bairros de Pie, a Frente Barrial da Central de Trabalhadores, Los Canillitas e grupos de aposentados e pensionistas.
Em comunicado, essas organizações expressaram seu desacordo com as medidas do governo, que "têm um impacto selvagem sobre as famílias e sobre aqueles que ganham abaixo da linha da pobreza".
Os participantes da iniciativa montaram várias panelas na estrada e compartilharão alimentos com vizinhos e ativistas.
Além disso, foram convocadas assembleias e rádios abertas nas estações Retiro, Once e Constitución, na capital, e os membros do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas realizarão um "barulhão" contra as demissões nessa organização.
Um "panelaço" está planejado para as 20h, horário local, em frente ao Congresso Nacional.
Em mensagem conjunta, organizações como o Movimento Argentina Rebelde, a Frente Popular Darío Santillán e a Coordenadora pela Mudança Social alertaram sobre as consequências da situação atual para os assalariados.
A mensagem do governo é clara: vêm pra cima dos trabalhadores. Eles querem saquear nossos recursos naturais e impedir qualquer resistência a medidas que só visam aumentar a concentração de riqueza, assinalaram as organizações. (Fonte: PL)