Imagen ilustrativa tomada de Prensa Latina
Havana, 30 janeiro (RHC) O ministério das Relações Exteriores da Venezuela repudiou nesta terça-feira as últimas tentativas de chantagem e intromissão em seus assuntos internos por parte do governo dos Estados Unidos, "que constituem um ultimato contra a sociedade venezuelana", afirmou.
Em declaração, o Ministério das Relações Exteriores disse que, por meio de "coerção e ameaças", Washington busca impor um golpe, desconsiderar as instituições da República, aplicar novas medidas coercitivas e desestabilizar a economia venezuelana e o bem-estar de seu povo.
A nota rejeita "absoluta e inequivocamente" o intervencionismo neocolonialista que os EUA estão tentando impor a um país independente que exerce plenamente sua soberania nacional e tem o direito de escolher seu próprio destino.
"Sem a constante pressão e agressão de um governo cúmplice do massacre e do genocídio em Gaza, com um histórico sangrento de violações dos direitos humanos em nossa América e de repressão à sua própria população indígena, afrodescendente e migrante", enfatizou o Ministério das Relações Exteriores.
O governo bolivariano pediu a unidade e a mobilização do povo venezuelano em defesa da "soberania nacional e a solidariedade internacional", para repudiar essa interferência.
Denunciou que essa investida conta com o apoio de "setores da oligarquia, dos grandes sobrenomes, vinculados a pedidos anteriores de imposição de sanções ilegais que afetaram a economia nacional, regional e global".
A República Bolivariana afirmou que "não cederá a nenhuma chantagem" e expressou que suas instituições continuarão a cumprir as leis e a Constituição nacional, de acordo com o mandato recebido pelo povo venezuelano.
Ressaltou que tomará todas as medidas necessárias para continuar o caminho do crescimento econômico e o desenvolvimento social que empreendeu com seus próprios esforços, em meio às hostilidades econômicas aplicadas contra seus cidadãos. (Fonte: Prensa Latina)