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Havana, 20 de fevereiro (RHC) O exército israelense está travando uma guerra de extermínio contra os hospitais da Faixa de Gaza à vista do mundo, denunciou a ministra palestina da Saúde, May Al-Kaila.
Ela citou o cerco e os ataques sistemáticos ao complexo médico Nasser, na cidade de Khan Younis, ao sul, que tem sido o epicentro de uma ofensiva militar faz semanas.
Após mais de 130 dias de agressão, não há lugar seguro no território, nem mesmo nos hospitais, onde o espectro da morte persegue os doentes, os feridos e os deslocados, disse.
Al-Kaila observou que, desde 7 de outubro, mais de 29.000 palestinos morreram no enclave costeiro, incluindo 7.850 mulheres e mais de 12.400 crianças.
Além disso, mais de 69.000 ficaram feridos e cerca de 8.000 estão desaparecidos nos escombros, destacou.
A ministra advertiu sobre a escassez de profissionais de saúde nos hospitais locais, e a falta de medicamentos, especialmente anestésicos, antibióticos, fluidos intravenosos, analgésicos, insulina e produtos sanguíneos.
Com relação à situação das crianças, enfatizou que o problema é crítico devido aos desafios que ameaçam a vida, como o deslocamento forçado, a falta de cuidados médicos e de vacinas.
Além disso, as condições já difíceis são exacerbadas pela fome e pelo acesso insuficiente à água potável, saneamento precário e falta de segurança.
A saúde mental e psicológica das crianças foi afetada de forma alarmante e perigosa, estão mostrando sinais de ansiedade crescente e contínua, perda de apetite, distúrbios do sono e pânico causados pelo som das bombas, comentou a ministra.
Diante dessa situação, pediu à comunidade internacional que detenha Israel e proteja a população civil. (Fonte: Prensa Latina)