Pérez Esquivel exorta a defender os direitos do povo argentino

Editado por Irene Fait
2024-03-07 18:29:14

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Foto: Archivo.

Buenos Aires, 07 de março (RHC) A dignidade das pessoas hoje depende de defender os direitos que foram tão difíceis de conquistar e não dar um único passo para trás, afirmou o ativista e Prêmio Nobel da Paz argentino Adolfo Pérez Esquivel.

Em artigo publicado pelo Serviço Paz e Justiça, o artista e ativista conclamou a população a marchar no dia 24 deste mês pela Memória, a Verdade, a Justiça e pelos 30.000 detidos-desaparecidos durante a última ditadura civil-militar do país (1976-1983).

É necessário unir-se na diversidade com objetivos comuns (...), para defender a liberdade, a soberania e os nossos recursos, para saber que a pátria não está à venda e que as Ilhas Malvinas são argentinas, afirmou.

Por outro lado, advertiu que a Argentina possui "um governante que destila ódio, ataca e ofende aqueles que trabalham ao lado dos segmentos populacionais mais necessitados, o Papa Francisco e as comunidades islâmicas; apoia o genocídio contra a Palestina e busca súper poderes para destruir a República e recolonizar o país para ser um apêndice dos Estados Unidos e de Israel".

Seu objetivo é destruir instituições, desrespeitar a Constituição, suspender obras públicas e reprimir trabalhadores, violando o estado de direito, ressalta.

Pérez Esquivel considera que o presidente Javier Milei invoca "as forças do céu", mas, ao mesmo tempo, não respeita os direitos humanos e a democracia como valores indivisíveis e defende as atrocidades cometidas pela ditadura.

Milei quer submeter os governadores a sua política autoritária e forçá-los a reverenciar seu Deus Mercado. Conclama-os à "refundação e a um novo pacto social", mas primeiro eles devem se render à imposição da Lei Omnibus.

Pérez Esquivel denunciou a fome, o desemprego, os salários infames e o aumento permanente dos preços dos alimentos, remédios e transporte.

Para o presidente Milei, os portadores de deficiências, as crianças e os idosos não proporcionam lucros, mas não hesita em lhes pedir sacrifício e paciência. O Fundo Monetário Internacional aplaude as medidas de submissão a seus interesses, indica o texto.

Um governo que não está a serviço do povo está contra ele, afirma. (Fonte: Prensa Latina).



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