Policiais quenianos desembarcarão no Haiti qando estiver estabelecido o Conselho Pesidencial de Transição
Porto Príncipe, 16 de março (RHC) O Quênia mantém seu compromisso de ajudar o Haiti, mas o fará depois de avaliar os resultados de uma missão de reconhecimento in loco, e quando aparecerem os fundos prometidos pela comunidade internacional.
Outra condição para que Nairóbi desembarque 1.000 policiais no país é que o Conselho Presidencial de Transição (CPT) já esteja em funcionamento.
O Quênia continua ativamente envolvido e não tem intenção de abandonar o Haiti em tempos de necessidade, enfatizou o presidente da nação africana Quênia, William Ruto.
Nairóbi tinha previsto enviar 1.000 agentes como parte da Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti, mas após a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry decidiu interromper a operação.
Nairóbi garante que o acordo assinado com Porto Príncipe ainda está em vigor, embora o envio não vá ocorrer agora devido à necessidade de um governo em exercício.
"A polícia não pode ser enviada para as ruas de Porto Príncipe sem um governo", enfatizou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Quênia, Salim Swaleh, citado pelo jornal Le Nouvelliste.
Antes da pausa do Quênia, havia preocupações sobre o financiamento da missão, e dos US$ 300 milhões prometidos pelos EUA, há menos de US$ 11 milhões no fundo fiduciário criado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O Quênia pediu pagamento antecipado, mas as regras da ONU exigem que os fundos que administra sejam usados apenas para reembolsar os custos, diz o jornal.