Foto tomada de Internet
Havana, 25 de março (RHC) A comemoração do Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos hoje busca combater o legado racista desse processo e promover justiça para as vítimas.
Em 2006, a Assembleia Geral da ONU estabeleceu o Programa de Divulgação do Comércio Transatlântico de Escravos, que designou o dia 25 de março de cada ano como a data para a conscientização sobre essa trágica página da história com cerimônias e atividades nas sedes da ONU em todo o mundo.
A ONU estima mais de 13 milhões de africanos foram vítimas da escravidão, impulsionada pela ideologia racista de que essas mulheres, homens e crianças eram inferiores devido à cor de sua pele, enquanto inúmeras famílias foram desfeitas e um número incontável de seres humanos perdeu suas vidas.
Apesar de sofrerem graves violações de direitos humanos e traumas intergeracionais durante séculos, as pessoas escravizadas perseveraram em sua resiliência, demonstrando coragem e desafio contra as condições de escravidão, trabalho forçado e violência e opressão sistêmicas, reconhece ainda a ONU.
No entanto, de acordo com as Nações Unidas, o legado racista do comércio transatlântico de escravos persiste até hoje em preconceitos e crenças negativas que ainda se perpetuam e afetam as pessoas de ascendência africana em todo o mundo.
Por esse motivo, se insiste na educação transformadora, que busca capacitar os alunos a ver o mundo social de forma crítica e por meio de uma lente ética para desafiar e mudar o status quo como agentes de mudança. (Fonte: Prensa Latina)