Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 10 de abril (RHC) Os membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) discutiram na quarta-feira, em Tegucigalpa, um comunicado conjunto com sua posição sobre a invasão da embaixada mexicana pelo Equador, que levou à suspensão das relações formais entre os dois países.
O presidente temporário do bloco informou que o texto, uma vez definido pelos Estados membros, será publicado oportunamente, mas adiantou que enfatizará a necessidade de evitar futuros eventos como o que desencadeou a crise "para não criar precedentes desastrosos".
Mencionou a proposta de alguns países de buscar um mecanismo que leve o México e o Equador à mesa de diálogo, para que possam resolver suas diferenças de acordo com o direito internacional e voltar a normalizar suas relações.
A Celac analisou a situação na segunda-feira em uma reunião da troika (Honduras, Colômbia e São Vicente e Granadinas) e ontem em uma reunião extraordinária de ministros das Relações Exteriores, que reiteraram suas condenações individuais à violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e das Regras de Asilo da Convenção de Caracas.
Nas duas ocasiões, os delegados expressaram preocupação com a situação do ex-presidente equatoriano Jorge Glas, que foi removido da legação mexicana em Quito com o uso indevido da força.
Na terça-feira, Equador e México apresentaram suas posições oficiais. O México recebeu o apoio e a solidariedade de seus colegas do órgão regional.
Na sexta-feira, 12 de abril, os chefes de Estado e de governo da Celac terão a oportunidade de abordar o assunto, quando conversem em uma reunião de emergência convocada pela troika. (Fonte: Prensa Latina)