Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 24 de abril (RHC) Mais de 118 mil palestinos morreram, foram feridos ou estão desaparecidos na Faixa de Gaza, após 201 dias de agressão israelense, que causou prejuízos calculados em cerca de 30 bilhões de dólares.

De acordo com as autoridades do enclave costeiro, em seu mais recente resumo das consequências do ataque, os militares israelenses cometeram 3.250 massacres desde 7 de outubro do ano passado.

Do número total de mortos, 9.752 são mulheres e 14.778 são crianças, incluindo 30 que morreram de fome, diz o documento.

Da mesma forma, relata 485 mortos entre os profissionais de saúde, 67 membros da defesa civil e 140 trabalhadores da imprensa, a maioria deles jornalistas.

Cerca de 7.000 pessoas estão desaparecidas, enquanto outras 77.143 ficaram feridas, das quais 11.000 precisam viajar para o exterior para receber tratamento.

Estima-se que 14.000 crianças estejam vivendo sem um ou ambos os pais por causa do ataque.

O governo de Gaza apontou que 10.000 pacientes com câncer estão à beira da morte e precisam de tratamento urgente.

Mais de um milhão 90 mil pessoas sofrem de doenças infecciosas devido ao deslocamento e às condições higiênicas precárias por causa da destruição das fontes de água e a grande quantidade de resíduos sólidos nas ruas.

O texto destacou que 60.000 mulheres grávidas estão em risco devido à falta de assistência médica, assim como 350.000 pacientes crônicos  não têm medicamentos.

Dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza, pelo menos dois milhões estão atualmente deslocados, segundo o texto.

Desde 7 de outubro, Israel destruiu 181 prédios do governo, 103 escolas ou universidades, 239 mesquitas e 86.000 casas. Além disso, dezenas de milhares de outras estruturas foram danificadas.

O documento cita que mais de 294 mil casas foram parcialmente destruídas e agora estão inabitáveis. (Fonte: Prensa Latina)