Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 26 abr (RHC) O Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas encerra suas jornadas dedicadas a exigir o direito à autodeterminação dessas comunidades dando ênfase às vozes dos mais jovens.
Com espaços para promover o desenvolvimento econômico e social, a cultura, o meio ambiente, a educação, a saúde e os direitos humanos dos povos indígenas, o evento termina após examinar documentos regionais e globais.
O evento promoveu um espaço de diálogo com o Relator Especial sobre os direitos dos povos indígenas, José Francisco Calí, e o Mecanismo de Especialistas das Nações Unidas.
Outro tema discutido foi a revisão anual do progresso feito na implementação da Recomendação Geral 39, emitida em 2022 pelo Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher (CEDAW).
Entre outras coisas, a norma fornece orientação aos Estados Partes sobre medidas legislativas, políticas e outras relevantes para garantir o cumprimento de suas obrigações em relação aos direitos das mulheres e meninas indígenas.
De acordo com estimativas da ONU, a população indígena global é de 476,6 milhões, dos quais mais da metade são mulheres, enquanto 52,2 milhões vivem na América Latina.
Na América Latina, o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas é formado por 19 países da região, entre eles Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba e Venezuela. Os membros extra-regionais do Fundo são Espanha, Bélgica e Portugal. (Fonte: Prensa Latina)