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Havana, 06 de maio, (RHC) - No domingo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva fez sua segunda visita em poucos dias ao estado do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes.

Um relatório das autoridades desse estado do sul do Brasil calculou o número de mortos em 70. Cerca de cem pessoas estão desaparecidas e 80.000 outras foram forçadas a abandonar suas casas e seus pertences. As autoridades estimam que meio milhão de pessoas foram afetadas.

"Este é um teatro de guerra e terá de ser tratado como um teatro de pós-guerra" declarou o governador do estado, Eduardo Leite, ao lado do presidente Lula e de outros ministros.

As águas invadiram um grande número de casas em Porto Alegre, a capital do estado, ao transbordar o rio Guaíba, que atravessa a cidade.

Os serviços de água e eletricidade foram interrompidos. Soldados em barcos estavam resgatando moradores que haviam subido nos telhados de suas casas.

O presidente Lula estabeleceu a meta de coordenar ações para mitigar os efeitos da tragédia.

E prometeu que não haverá obstáculos burocráticos para o envio de ajuda.

Lula descreveu como prioridade a mobilização da saúde pública, o conserto das estradas que foram interrompidas e o retorno das crianças à escola. (Fonte: várias)