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Quito, 06 de maio (RHC) A defesa legal do ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, que atualmente está detido em uma penitenciária de segurança máxima, apresentará um recurso de apelação nesta semana em busca de sua liberdade.
Em conversa pelas redes sociais, um de seus advogados, Francisco Hidalgo, explicou que há três cenários possíveis, o mais otimista é que sua liberdade seja concedida e lhe concedam o salvo-conduto correspondente devido ao seu status de asilo concedido pelo México.
Da mesma forma, o tribunal poderia ratificar a situação atual ou anular o processo de primeira instância, onde já se determinou que sua prisão era "ilegal e arbitrária", ainda que ratificaram sua detenção porque ele tinha uma condenação pendente por suposta corrupção.
Hidalgo criticou o sistema judiciário equatoriano, que descreveu como politicamente influenciado, especialmente em casos de alto perfil.
O ex-embaixador da Bolívia nas Nações Unidas, Sacha Llorenti, foi um dos convidados da reunião virtual e expressou a urgência de manter a atenção nesse caso devido à sua gravidade.
Com relação à invasão da embaixada mexicana em Quito, onde estava Glas, Llorenti disse que tinha sido um ataque à lei diplomática e ao direito de asilo, que são valores sagrados nas relações entre os Estados.
"A inviolabilidade da sede diplomática foi pulverizada no Equador, o que é uma ameaça para toda a América Latina", disse o ex-diplomata.
Sábado à noite, foi publicada uma carta exigindo que o Equador colocasse em liberdade Glas. Conta com mais de 160 assinaturas de personalidades do Equador, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Peru, Chile, Paraguai e Cuba. (Fonte: PL)