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Quito, 11 de maio (RHC) Um projeto imobiliário administrado por uma empresa de propriedade de Lavinia Valbonesi, esposa do presidente do Equador, Daniel Noboa, levantou questionamentos durante a semana que termina, porque as obras destruiriam manguezais em uma floresta protegida.
Os habitantes da comuna de Olón, na paróquia de Manglaralto, na província de Santa Elena, denunciaram a tala e a destruição do manguezal no Esterillo Oloncito, declarado "área protegida de floresta e vegetação" em 2001.
O trabalho está sendo realizado pela empresa Vinazin S.A., da qual Valbonesi é a principal acionista, de acordo com os registros da Superintendência de Companhias.
O caso também envolve o Ministro dos Transportes e Obras Públicas, Roberto Luque, agora encarregado da pasta de Energia e Minas, cuja empresa Geosísimica realizou os estudos em Olón para o projeto imobiliário.
A ministra do Interior, Mónica Palencia, também foi questionada porque, como advogada, foi delegada em 2020 pela Vinazin S.A. para seus procedimentos.
Daniel Noboa, Lavinia Valbonesi e a secretária de comunicações da presidência, Irene Vélez, consideram que os questionamentos são meros ataques com motivação política, porém os ativistas ambientais e os moradores da área esperam explicações e a interrupção das obras.
A Procuradoria Geral abriu uma investigação sobre o caso e o movimento político Unidade Popular encaminhou uma denúncia contra a primeira-dama por tráfico de influência e crimes contra a natureza.
Na quinta-feira, membros de comunidades indígenas e organizações sociais e políticas denunciaram o governo equatoriano perante o Tribunal Constitucional e a Corte Interamericana de Direitos Humanos por não cumprir e minimizar as exigências ambientais.