Rússia responderá se Ucrânia usar armas ocidentais em solo russo

Editado por Irene Fait
2024-05-31 10:26:40

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Foto: Telegram Dmitri Medvédev

Havana, 31 de maio (RHC) A Ucrânia e seus aliados receberão uma resposta devastadora se usarem armas ocidentais de longo alcance contra o território russo, alertou hoje o vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, em Moscou.

"A Ucrânia e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) receberão uma resposta tão destrutiva que a própria aliança não poderá deixar de se envolver no conflito", escreveu Medvedev em seu canal Telegram.

O ex-presidente comentou as informações de que os países ocidentais supostamente "aprovaram o uso" de suas armas de longo alcance fornecidas a Kiev contra o território russo.

Andrei Kartapolov, chefe do comitê de defesa da Duma (Câmara baixa do Parlamento) disse que Moscou responderia de forma assimétrica, mas sensível, ao uso de armas ocidentais em ataques ucranianos contra alvos no território da Rússia.

Na quinta-feira, o Departamento de Estado dos EUA confirmou que o presidente Joe Biden havia autorizado o uso de armas norte-americanas pela Ucrânia para operações contra a ofensiva russa na região ucraniana de Kharkov, mas não contra alvos dentro da Rússia.

Kartapolov supôs que essa decisão "não afetará de forma alguma" o progresso da operação militar especial. "Isso representará uma ameaça para eles. Se eles aumentarem, nós responderemos. Responderemos de forma assimétrica, mas com sensibilidade", alertou.

A Rússia vem conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, que, segundo o presidente Vladimir Putin, tem como objetivo proteger a população de "um genocídio por parte do governo de Kiev" e enfrentar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste.

Em dezembro passado, Putin falou que a operação vai continuar até que a Rússia consiga desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia e alcance sua neutralidade.

As tropas ucranianas são apoiadas militarmente pela OTAN, o bloco militar de 32 nações liderado pelos Estados Unidos. Putin advertiu a Aliança Atlântica na terça-feira que haverá consequências se autorizar a Ucrânia a bombardear o território russo. (Fonte: Prensa Latina)



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