Roma, 05 de junho (RHC) A Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação (FAO), juntamente com o Programa Mundial de Alimentos (PMA), publicou hoje um relatório sobre os 18 focos globais de fome.
O relatório, divulgado na quarta-feira pela assessoria de imprensa da FAO, diz que 17 países estão incluídos na lista deste ano, com o nível de alerta mais alto na Palestina, particularmente na Faixa de Gaza, bem como no Sudão do Sul, Mali, Sudão e Haiti, seguidos por Chade, Mianmar, Síria, República Democrática do Congo e Iêmen.
A República Centro-Africana, o Líbano, a Nigéria, a Serra Leoa, Burkina Faso, a Etiópia e a Somália também são considerados como tal, com o grupo regional de quatro nações africanas afetadas pela seca: Malaui, Moçambique, Zâmbia e Zimbábue, como um ponto único.
A FAO e o PMA enfatizam a necessidade urgente de assistência para evitar a fome em Gaza e no Sudão, e maior deterioração das devastadoras crises de fome no Haiti, Mali e Sudão do Sul.
A principal causa da fome em todos esses focos é o aumento e o agravamento dos conflitos armados, em consequência dos quais muitas comunidades estão enfrentando ou hão enfrentar a fome, com o risco de cair em condições catastróficas.
Da mesma forma se incluem as crises econômicas e os eventos climáticos extremos e, em relação a esses últimos, o estudo alerta para o impacto contínuo de El Niño e a ameaça de La Niña, que podem aumentar os desastres e afetar ainda mais os meios de subsistência.
Ao divulgar o documento, o diretor-geral da FAO, QU Dongyu, disse: "As perspectivas sombrias destacadas no relatório devem servir como um alerta para todos nós. (Fonte: PL)