Migração no Chile. Foto: El País
Santiago do Chile, 21 de junho (RHC) No Chile existem leis e regulamentos de migração, mas o cenário de mudança da mobilidade humana hoje exige uma abordagem mais abrangente, diz a Dra. Martina Cociña.
De acordo com o Serviço de Migração, em 31 de dezembro de 2022, havia 1.625.74 estrangeiros vivendo lá, principalmente da Venezuela, Peru, Colômbia, Haiti e Bolívia.
A pesquisadora cita estudos segundo os quais, se a porcentagem de migrantes for superior a 10% da população local, pode ter um impacto na economia de um país, o que não é o caso do Chile, onde o número não ultrapassa 8%.
Em geral, os estrangeiros estão inseridos nos mercados, mas muitas vezes trabalham em empregos mal remunerados e em condições de trabalho precárias, disse Cociña.
E explica que isso se deve a uma série de barreiras existentes, como a alta segmentação da mão de obra, que pode ser vista, por exemplo, no caso das mulheres peruanas, que, apesar de serem educadas, são empregadas principalmente em trabalhos de limpeza.
Para a pesquisadora, se analisamos o papel do Estado chileno em nível governamental, vemos que não estabeleceu uma política integral de inclusão, há medidas paliativas e restritivas que respondem às necessidades específicas de um âmbito. (Fonte: Prensa Latina)