Líderes latino-americanos comemoram a libertação de Julian Assange sob fiança

Editado por Irene Fait
2024-06-25 10:15:14

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 25 de junho (RHC) Líderes da América Latina e do Caribe saudaram a libertação do jornalista australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, após um acordo judicial com o governo dos EUA.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, na rede social X, comemorou a notícia e disse que "pelo menos neste caso, a Estátua da Liberdade não foi um símbolo vazio; está viva e feliz como milhões no mundo".

Na mesma plataforma, seu colega colombiano, Gustavo Petro, parabenizou Assange e considerou tanto sua prisão quanto sua tortura um ataque à liberdade de imprensa em escala global.

"Denunciar o massacre de civis no Iraque pelos Estados Unidos foi seu crime, agora o massacre está se repetindo em Gaza", disse, convidando o repórter e sua esposa Stella a visitar o país sul-americano.

Enquanto isso, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, garantiu que a longa e cruel punição imposta ao australiano por ter denunciado Washington permanecerá na memória dos povos.

Outras personalidades políticas, como a presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, e até mesmo Robert F. Kennedy Jr., candidato independente à presidência dos EUA, entre outros em todo o mundo, também usaram a mídia social para saudar a libertação do intelectual.

Julian Assange foi libertado na segunda-feira e viajou para sua terra natal, a Austrália, depois de um acordo com o governo dos EUA para se declarar culpado de uma acusação de crime sob a Lei de Espionagem.

O jornalista, que passou os últimos cinco anos de sua vida em uma prisão britânica, encerrou uma novela jurídica que começou quando foi acusado de revelar segredos sobre as campanhas militares do Pentágono no Iraque e no Afeganistão.

"O Tribunal Superior de Londres concedeu liberdade sob fiança a Assange e foi liberado no aeroporto de Stansted à tarde, onde embarcou em um avião e deixou o Reino Unido", anunciou o WikiLeaks.

O site enfatizou que a libertação de seu fundador é o resultado de uma campanha global que envolveu organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, até chegar às Nações Unidas. (Fonte: Prensa Latina)



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