Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 25 de junho (RHC) A Frente Sindical de Universidades Nacionais da Argentina inicia hoje jornada de luta de 72 horas para exigir aumento salarial e denunciar as políticas do governo de Javier Milei.
Como nas semanas anteriores, membros da Federação de Professores Universitários (Conadu), da Conadu Histórica, da Confederação de Trabalhadores da Educação e de outras organizações realizarão ações de protesto e iniciativas para visibilizar suas demandas, incluindo uma mobilização em frente ao Palácio Pizzurno, sede da secretaria do setor em Buenos Aires.
A manifestação está marcada para as 12h, horário local, durante a qual os profissionais denunciarão a falta de resposta do governo e uma perda de poder aquisitivo de mais de 40%.
Sem salários dignos e com 60% dos professores vivendo abaixo da linha da pobreza, não há universidade pública possível, diz um comunicado conjunto.
E exige a realização de negociações livres entre empregadores e trabalhadores.
O conflito universitário nacional continua aberto devido à decisão do governo de aumentar apenas 10% do orçamento, correspondente aos custos operacionais, e congelar os 90% restantes, que incluem os salários daqueles que trabalham, acrescenta o texto.
Por outro lado, a Frente descreveu a última greve como positiva e destacou o apoio da sociedade.
Também culpou a ministra do Capital Humano, Sandra Pettovello, pela falta de atenção ao setor e por irregularidades na distribuição de alimentos destinados aos refeitórios populares. (Fonte: Prensa Latina)