Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 04 de julho (RHC) Organizações sociais, sindicais, estudantis e camponesas do Equador sairão às ruas hoje em 23 das 24 províncias do país em repúdio ao aumento dos preços da gasolina e a outras medidas do governo.
A Frente Unitária dos Trabalhadores (FUT) e a Frente Popular, que reúne uma dezena de grupos civis, convocaram marchas para esta quinta-feira, principalmente nas capitais das províncias.
Esses setores rejeitam a eliminação dos subsídios aos combustíveis e o aumento dos preços da gasolina Extra e Ecopaís, porque a medida encarecerá o custo de vida.
O presidente da FUT, José Villavicencio, explicou em um vídeo nas redes sociais que "se a gasolina sobe, tudo sobe".
Em Quito, a mobilização começa na sede do Instituto Equatoriano de Seguridade Social às 16h (horário local) e pretende chegar ao Centro Histórico, onde fica o Palácio Carondelet, a sede do Executivo.
Os manifestantes também rejeitam outras medidas do governo do presidente Daniel Noboa, como o aumento do Imposto sobre Valor Agregado de 12% para 15%, que também afeta o custo de vida dos equatorianos.
Na terça-feira, houve um bloqueio de estradas pela manhã com a queima de pneus nas duas principais cidades do país, Quito e Guayaquil.
O presidente da União Nacional de Educadores, Andrés Quishpe, disse que essas ações foram um prelúdio para a grande mobilização nacional de 4 de julho.
Aumentar o preço da gasolina significa "elevar o custo de vida e condenar mais equatorianos à pobreza", advertiu Quishpe e reprovou os cortes das verbas nas áreas de educação, saúde e investimento social feitos pelo Executivo para cumprir os compromissos com o Fundo Monetário Internacional. (Fonte: Prensa Latina)