OMS
Genebra, 04 de julho (RHC) A OMS alertou sobre o crescente problema global de medicamentos falsificados, que está se agravando em países de baixa e média renda, onde atualmente mais de 10% dos medicamentos são de baixa qualidade ou imitações.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2 bilhões de pessoas não têm acesso a medicamentos essenciais, o que facilita a circulação de produtos adulterados cuja ingestão pode causar problemas de saúde aos usuários.
Nesse sentido, a agência de saúde da ONU alertou que esses medicamentos podem não conter ou conter quantidades incorretas de ingredientes ativos, representando um perigo significativo para a saúde pública.
Os fatores que contribuem para esse problema incluem o comércio eletrônico de medicamentos por meio de fontes não autorizadas que agravam as consequências, bem como a complexidade das cadeias de suprimentos globais que contribuem para a distribuição desses produtos não autorizados.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatizou a importância de comprar medicamentos somente em farmácias aprovadas e sob a supervisão de profissionais de saúde, o que é fundamental para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos.
A OMS enfatiza que, quando os medicamentos não funcionam como deveriam, não apenas deixam de tratar ou prevenir doenças, mas também levam à perda de confiança nos medicamentos e nos profissionais de saúde.
Esse fenômeno tem um impacto socioeconômico negativo, contribuindo para a perda de produtividade e aumentando os custos do sistema de saúde.
A falsificação de medicamentos é um dos desafios de saúde mais urgentes para a próxima década, já que nenhum país tem recursos suficientes para combatê-la isoladamente. Portanto, é fundamental fortalecer as cadeias de suprimentos e o acesso a produtos médicos seguros e eficazes por meio de mecanismos como o Sistema de Vigilância e Monitoramento Global da OMS. (Fonte: PL)