Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 09 de julho (RHC) A cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) começa hoje na capital dos Estados Unidos. O presidente Joe Biden dará as boas-vindas a 38 chefes de delegações em Washington DC para a reunião, que a Casa Branca diz ser histórica.
Em coletiva de imprensa na segunda, o embaixador Mike Carpenter, assistente especial do presidente e assessor principal para Europa no Conselho de Segurança Nacional, disse que os líderes da OTAN se reunirão "em um momento muito importante para a segurança transatlântica".
Em sua opinião, durante seus 75 anos, "a OTAN manteve os Estados Unidos e o mundo mais seguros", algo de que discordam os críticos e os ativistas da paz.
A OTAN dará as boas-vindas à Suécia, o 32º membro da aliança transatlântica, na cúpula, anunciou.
A reunião também buscará manter seu alinhamento antirrusso e o apoio à Ucrânia em um conflito que já dura mais de dois anos e meio.
No fim de semana, dezenas de ativistas da paz participaram da Conferência Não à OTAN, Sim à Paz e de uma manifestação no Lafayette Park, em frente à Casa Branca, para expressar sua oposição a essa aliança, que não é bem-vinda, conforme expressaram. O protesto contou com a presença de vários oradores, incluindo a deputada alemã Sevim Dağdelen, que denunciou que "a OTAN e o país líder, os Estados Unidos, não têm nada a ver com direitos humanos, se não pararem de matar pessoas em todo o mundo".
Medea Benjamin, cofundadora da CodePink, pediu que não continuassem gastando o dinheiro dos contribuintes para financiar guerras como a da Ucrânia.
Pelo menos 150 pessoas da Alemanha, França, Itália, Bélgica e Canadá viajaram para a reunião e "estamos muito satisfeitos com o número de norte-americanos que também vieram", disse à Prensa Latina uma das coordenadoras, Ann Wright, coronel aposentada, ex-diplomata e membro do grupo Veteranos pela Paz.
A OTAN foi criada como resultado da assinatura do Tratado de Washington em 4 de abril de 1949. Durante décadas, supostamente forneceu garantias de segurança ao mundo, mas na realidade, na opinião de historiadores e analistas, tem sido um dos fatores de desestabilização em nível global. (Fonte: Prensa Latina)