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Washington, 11 de julho (RHC) Os líderes dos 32 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) concluíram, na quinta-feira, a cúpula que os levou à capital dos EUA, onde cerraram fileiras com a Ucrânia e contra a Rússia.
O presidente Joe Biden, anfitrião da cúpula, já tinha anunciado no dia de abertura da reunião, na terça-feira, que os aliados reforçariam as defesas aéreas de Kiev.
Os chefes de Estado e de Governo da OTAN prometeram pelo menos US$ 43,3 bilhões em ajuda militar à Ucrânia até 2025.
Além disso, tudo indica que a adesão da Ucrânia à OTAN já é irreversível, apesar dos avisos da Rússia de que a organização está brincando com fogo ao fornecer armas para a nação do leste europeu.
A aliança nomeará um representante em Kiev e também terá um enviado especial para seu flanco sul que articulará as relações com o norte da África e o Oriente Médio.
No fim de semana, dezenas de ativistas pela paz participaram da Conferência Não à OTAN, Sim à Paz e de uma manifestação no Lafayette Park, em frente à Casa Branca, para expressar sua oposição à aliança, que não é bem-vinda, segundo suas palavras.
Uma das oradoras, Medea Benjamin, co-fundadora da CodePink, pediu não gastar o dinheiro dos contribuintes norte-americanos para financiar a guerra na Ucrânia.
A OTAN foi criada como resultado da assinatura do Tratado de Washington em 4 de abril de 1949 e, durante décadas, supostamente forneceu garantias de segurança ao mundo, mas, na realidade, na opinião de historiadores e analistas, foi um dos fatores desestabilizadores em nível global. (Fonte: PL)