Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 18 de julho (RHC) O parlamento israelense aprovou projeto de resolução que rejeita a criação de um Estado palestino em Gaza e Cisjordânia.
Aprovada na manhã de quinta-feira o apoio de 68 dos 120 votos na câmara, a iniciativa afirma que um Estado palestino seria um perigo para Israel e perpetuaria o conflito na região, uma visão que o mundo rejeita.
A proposta foi apoiada pela direita secular e religiosa, tanto no poder quanto na oposição, incluindo os partidos: Unidade Nacional, Likud, Shas, Judaísmo da Torá, Poder Judaico e Sionismo Religioso.
A formação Yesh Atid do líder da oposição Yair Lapid se retirou durante a votação, embora o político tenha defendido no passado uma solução de dois Estados.
Enquanto isso, as forças árabes e de esquerda criticaram a medida e alertaram sobre suas consequências.
A resolução tem por objetivo expressar nossa posição e enviar uma mensagem à comunidade internacional, disse o parlamentar e ex-ministro da Justiça Gideon Sa'ar.
“Faço um apelo a todas as nações: vamos reconhecer o Estado palestino", respondeu a legisladora esquerdista Aida Touma-Sliman.
"É a única maneira de salvar os dois povos do governo fascista e extremista que atualmente governa Israel, que busca impor um regime colonialista e de apartheid", denunciou ela.
Nos últimos meses, várias nações, incluindo Espanha, Irlanda, Noruega, Barbados e Jamaica, reconheceram o Estado palestino, elevando para 143 o número de 193 membros da ONU que tomaram essa posição. (Fonte: Prensa Latina)